sábado, novembro 18, 2006

Qual o segredo da Grande Distribuição?


Há alguns dias , em conversa com um colega formador (Jorge Ribeiro), proporcionou-se uma conversa sobre qual será, efectivamente, o segredo da Grande Distribuição ,em que se chegou a esta conclusão:


“...O segredo da Grande Distribuição está no sortido...”

Porquê?
1 No ajustar a oferta ás necessidades dos clientes (Largura + Profundidade)

2 Nas melhorias de rotação do stock (deixar de comprar ao fornecedor o que não se vende)

3 Na complementação de gama (Ponto fundamental)

4 Para organização e funcionalidade do trabalho (ao nivel do funcionário ,na optimização do espaço no aperfeiçoamento dos mecanismos ,etc.)

Deixo o repto, em jeito de desafio,


Alguém quer comentar?
Nuno Sousa

5 Comentários:

Às 20 novembro, 2006 11:01 , Anonymous Anónimo disse...

Meus caros amigos e colegas, já á mais de um ano que comentei, a possibilidade da criação de um espaço na net, onde todos pudessem contribuírem para o seu enriquecimento, e estabelecer trocas de ideias enriquecedoras para todos.
As instituições são o espelho dos seus dirigentes, os seus recursos humanos, com a sua massa crítica e experiências acumuladas é que as faz fortes e competitivas.
Portanto meus caros amigos o desenvolvimento de competências várias, fará de nós e das instituições que representamos cada vez mais inseridas e competitivas neste mercado cada vez mais global (selvagem).
Parabéns para o amigo Nuno, um profissional de ideais, dedicado e convicto, que é na parceria de conhecimentos e experiências que se consegue inovar, criar e avançar.
É bom que os individualistas, cientes de que a sua verdade é intocável, compreendam que cada vez, estão mais ignorantes e ultrapassados.
Hoje em dia o saber, muitas vezes serve de pouco, é preciso saber usá-lo e aplica-lo da maneira correcta e consistente, para que o resultado seja a evolução constante de um determinado processo.
Farei o possível para estar presente muitas vezes, comentando e lançando temas para análise, dando a minha contribuição humilde, para o crescimento e inovação da formação no nosso grupo, assim como nos aspectos ligados às dinâmicas comerciais das diversas lojas e seus responsáveis.
Fernando Barros

 
Às 22 novembro, 2006 11:37 , Anonymous Anónimo disse...

"Não saber partilhar inovando, é razão para o dclinio de qualquer organização ou individuo".

Mas os valores de cada são de extrema importancia, portanto há que fazer vincar as nossas posições respeitando e valorizando as dos outros.

Amigos vamos a comentar, ou é assim tão óbvio e concordante o que lêem.

Até breve
Fernando Barros

 
Às 22 novembro, 2006 11:39 , Anonymous Anónimo disse...

Sê senhor da tua vontade e escravo da tua consciência.
(Aristóteles)

A partilha do saber colocarte-á no trilho da conquista intelectual.

Fernando Barros

 
Às 22 novembro, 2006 22:41 , Anonymous Anónimo disse...

Boa Noite Nuno,

Antes de mais parabéns pelo desafio criado a todos nós.
Quanto aos comentários estarei sempre que possivel presente.

Para o nosso amigo e colega Fernando Barros, é só para dizer que desconhecia essa tua faceta filosófica, muito bem.

O potencial do ser Humano é nos dias de hoje o motor de todas as organizações, por isso deixou-se de lado a ideia de que as organizações pagam a nossa mão de obra,( rapidamente substituivel por máquinas, não acham?) para valorizar e incentivar cada vez mais o trabalhador a saber usar o seu potencial intlectual.


A ideia de que "eu pago-te para trabalhar, e não para pensar" já era amigos...



carla cardoso

 
Às 24 novembro, 2006 16:34 , Anonymous Anónimo disse...

Meus caros amigos e colegas, como prometido cá estou eu a colaborar nesta problemática da distribuição alimentar.
Já estive mais de acordo, com o termo “Grande distribuição”, penso que este termo surgiu, com a desculpa de se tratar de unidades com áreas comerciais de grande dimensão, mas no fundo encera uma tentativa de diminuição da imagem e da importância das unidades mais pequenas.
O que na primeira década de distribuição alimentar em Portugal, após o aparecimento dos Hiper`s, foi verdade, e aconteceu de facto uma hegemonia, em alguns locais mesmo mortífera.
Após isso, verifica-se cada vez mais o crescimento dos locais de venda com dimensões mais reduzidas, 500 a 2000 mts2
Neste momento, praticamente todas as lojas ligadas ao retalho alimentar, estão associadas aos mais diversos grupos, internacionais e nacionais, que proliferam e caracterizam a nossa realidade comercial, marcando presença praticamente em todas as cidades e vilas, deste jardim á beira mar plantado.
Após esta dissertação, apraz-me dizer, que concordar com a afirmação seguinte estaremos ainda, ou a voltar, aos primórdios da Distribuição Alimentar Moderna em Portugal, e já lá vão duas décadas.

“…O Segredo da Distribuição Alimentar Moderna está no Sortido…” ??????

É claro meus senhores, que se estivermos a falar do passado, posso concordar, mas como sei que os meus amigos não perdem tempo a falar do que já lá vai, vou tecer algumas considerações sobre este assunto.

Para quem anda neste meio da distribuição alimentar, ou com ela tem contacto profissional directo, à coisas que neste momento devem ser mais que intrínsecas ao processo, devem estar mais que assimiladas, e toda a gente envolvida neste negócio, deve estar consciente disto, porque senão, está de certeza muito mais atrás que uma simples década comercial.
Quem não consegui há já muito tempo perceber e interiorizar que:

1º - O Sortido sempre foi importante, ajustado ao perfil dos clientes,
2º - Os facings, ajustando a nossas implantações às quantidades vendidas,
3º - A gestão de Stocks, com a sua rotação adaptada ao nível de vendas e á capacidade de logística e reposição,
4º - A negociação com fornecedores, conseguindo assim uma complementação da gama, adaptando a oferta á realidade comercial da estrutura, melhorando a rentabilidade,
5º - A Gestão da equipa, ajustando a sua disponibilidade, optimizando os processos produtivos, actuando de maneira a controlar o resultado final,
6º - O processo decisório partilhado, reforçando assim o espírito de equipa e a importância individual dos intervenientes,
7º- A calendarização da actividade comercial das estruturas, com menção aos produtos a destacar, aos locais de implantação, ao tipo de implantação, às mecânicas das acções, á equipa responsável, ao período da acção e ao objectivo a atingir.

Estão aqui mencionados alguns aspectos que são, ou devem ser prática corrente, no dia a dia das organizações e dos seus colaboradores.

Eu gostava, se porventura não foi essa a ideia, tentar centrar as intervenções seguintes nos seguintes aspectos:

1º- Como deve evoluir a distribuição alimentar?
2º- Como poderemos Fazer parte, contribuindo para esse processo evolutivo?
3º- Quais as vantagens competitivas, que podem lançar mão as empresas no futuro para se destacarem?


“Jamais, no futuro o preço e a qualidade dos produtos, será por si só uma vantagem competitiva fundamental.”

Fernando Barros

 

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