sábado, novembro 25, 2006

Um comentário de 1ª linha...

Caros amigos,
Recebi este comentário ,do meu amigo Fernando Barros ,ao artigo
"Qual o segredo da Grande Distribuição?"
Depois de ler o atentamente, achei que tem todas as caracteristicas de um artigo de 1ª linha ,por isso passo a postá-lo para vossa análise....
Nuno Sousa


"...Meus caros amigos e colegas, como prometido cá estou eu a colaborar nesta problemática da distribuição alimentar.
Já estive mais de acordo, com o termo “Grande distribuição”, penso que este termo surgiu, com a desculpa de se tratar de unidades com áreas comerciais de grande dimensão, mas no fundo encerra uma tentativa de diminuição da imagem e da importância das unidades mais pequenas.
O que na primeira década de distribuição alimentar em Portugal, após o aparecimento dos Hiper`s, foi verdade, e aconteceu de facto uma hegemonia, em alguns locais mesmo mortífera. Após isso, verifica-se cada vez mais o crescimento dos locais de venda com dimensões mais reduzidas, 500 a 2000 mts2.
Neste momento, praticamente todas as lojas ligadas ao retalho alimentar, estão associadas aos mais diversos grupos, internacionais e nacionais, que proliferam e caracterizam a nossa realidade comercial, marcando presença praticamente em todas as cidades e vilas, deste jardim á beira mar plantado.
Após esta dissertação, apraz-me dizer, que concordar com a afirmação seguinte estaremos ainda, ou a voltar, aos primórdios da Distribuição Alimentar Moderna em Portugal, e já lá vão duas décadas :


“…O Segredo da Distribuição Alimentar Moderna está no sortido…” ??????
É claro meus senhores, que se estivermos a falar do passado, posso concordar, mas como sei que os meus amigos não perdem tempo a falar do que já lá vai, vou tecer algumas considerações sobre este assunto.
Para quem anda neste meio da distribuição alimentar, ou com ela tem contacto profissional directo, à coisas que neste momento devem ser mais que intrínsecas ao processo, devem estar mais que assimiladas, e toda a gente envolvida neste negócio, deve estar consciente disto, porque senão, está de certeza muito mais atrás que uma simples década comercial.
Quem não conseguiu há já muito tempo perceber e interiorizar que:
1º - O Sortido sempre foi importante, ajustado ao perfil dos clientes,
2º - Os facings, ajustando a nossas implantações às quantidades vendidas,
3º - A gestão de Stocks, com a sua rotação adaptada ao nível de vendas e á capacidade de logística e reposição,
4º - A negociação com fornecedores, conseguindo assim uma complementação da gama, adaptando a oferta á realidade comercial da estrutura, melhorando a
rentabilidade,
5º - A Gestão da equipa, ajustando a sua disponibilidade, optimizando os processos produtivos, actuando de maneira a controlar o resultado final,
6º - O processo decisório partilhado, reforçando assim o espírito de equipa e a importância individual dos intervenientes,
7º- A calendarização da actividade comercial das estruturas, com menção aos produtos a destacar, aos locais de implantação, ao tipo de implantação, às mecânicas das acções, á equipa responsável, ao período da acção e ao objectivo a atingir.
Estão aqui mencionados alguns aspectos que são, ou devem ser prática corrente, no dia a dia das organizações e dos seus colaboradores.
Eu gostava, se porventura não foi essa a ideia, tentar centrar as intervenções seguintes nos seguintes aspectos:

1º- Como deve evoluir a distribuição alimentar?
2º- Como poderemos fazer parte, contribuindo para esse processo evolutivo?
3º- Quais as vantagens competitivas, que podem lançar mão as empresas no futuro para se destacarem?

“Jamais, no futuro o preço e a qualidade dos produtos, será por si só uma vantagem competitiva fundamental.”

Fernando Barros

1 Comentários:

Às 19 dezembro, 2006 10:38 , Anonymous Anónimo disse...

Pessoalmente gosto do comentário do nosso ainda e para sempre colega Fernando, mas deixo aqui mais uma dica :
Hard Discount - o expoente maximo da dictomia Sortido / Custos , assente no preço e na qualidade dos produtos ...
Não será o futuro ... ou melhor não é o presente em países denominados desenvolvidos, onde o paradigma das teorias economicas estão mais que estudadas ..
Para quê inventar em paises onde as regras basicas nao estao assimiladas.
Copiar e feio mas penso que o vulgo Benchmarking é uma ferramenta de gestao.
Cumprimento do vosso sempre disponivel guru JFRibeiro

 

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