sábado, setembro 15, 2007

Documentos da formação

A documentação de apoio á actividade formativa, como o próprio nome indica, deve ser um apoio á actividade e não o cerne da mesma.
Isso significa que não basta uma boa, ou em alguns casos muita, documentação de apoio para que a actividade formativa seja realizada e concluída com sucesso, ao nível profissional e pedagógico.
Nesse sentido, a componente comportamental do formador é a grande causa da obtenção, ou não, dos objectivos propostos na actividade formativa, pois uma das grandes diferenças entra a formação académica e a Profissional prendem-se nos seguintes pontos:

Formação Académica: o Professor, que com toda a matéria e timing bem definidos “debita” a informação para uma plateia (turma),
Formação Profissional: o Formador, que com os objectivos bem definidos, adapta o plano de acção ao público-alvo que tem no momento, utilizando todos os meios disponíveis, tendo como grande finalidade a obtenção de resultados práticos e mensuráveis, na autoavaliação realizada pelos formandos.
PRINCIPIOS DE ELABORAÇÃO
Seguindo as linhas desse raciocínio, deve ter sido em conta, que a documentação de apoio, embora não seja o fundamento da actividade, devem ser seguidos princípios na sua elaboração e utilização, de forma a concretizar os objectivos de características pedagógicas:

1- Definição de um modelo/desenho característico de empresa ou tema relacionado (uniforme em toda a documentação)
2- Ser apelativos,intuitivos e de fácil consulta

QUEM REALIZA
Este é um trabalho que deve ser realizado por colaboradores qualificados, normalmente designados por "coordenadores pedagógicos". No caso especifico de formações técnicas, tem de ser desenvolvido uma parceria muito próxima com técnicos específicos do sector, de forma a desenvolver todos os conteúdos o mais concisos e correctos possível.

TIPOS DE DOCUMENTAÇÃO
Sobre o tipo de documentação, embora exista uma grande confusão, divide-se em três tipos base:

1. Apresentação
2. Manual de Formação
3. Anexos

COMO ELABORAR

Apresentação
Estrutura ou tronco comum(modelo)
Capa
Auto Apresentação
Definição
objectivos
Introdução
Conteúdos
Síntese conteúdos no fim de cada módulo
Exercícios
Bibliografias

Observações:
Tamanho letra bem visível
Não colocar textos muito longos, apenas excertos intuitivos
Não preencher demasiado os diapositivos
Não escrever em maiúsculas
Utilizar o máximo de imagens e esquemas possível
Não utilizar animações em exagero
As formatações de texto devem ser homogéneas e o mais simples possível
Manual de formação
Estrutura ou tronco comum (modelo)
Capa
Índice
Introdução
Conteúdos
Fichas exercício
Anexos
Bibliografias

Observações:
Tamanho letra
Não preencher demasiado as páginas
Não escrever em maiúsculas
Utilizar o máximo de imagens e esquemas possível
Argumentar todos os conteúdos
Não executar artigos de opinião
As formatações de texto devem ser homogéneo e o mais simples possível
Não deve ser demasiado volumoso

Anexos

Relativamente aos anexos, consideram-se toda a informação de complemento ao Manual de Formação, dos quais podem ser:

Filmes lúdicos pedagógicos,
Fichas de Exercícios,
Quadros Exemplo,
Documentos de consulta,
Legislação,
Etc. …

As linhas de raciocínio acima descritas, não deixam de ser de caractér pessoal, mas devido á generalização e banalização do termo “formação” nos dias que correm, e assumido por quem sabe,

"…Cada vez mais existem “profissionais” que não distinguem e fazem uma grande confusão entra o que é Formação Profissional e Demonstração Técnica... "

texto de Nuno Sousa

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2 Comentários:

Às 02 outubro, 2007 00:28 , Anonymous Anónimo disse...

sois magnificos.
mas o que é que quer dizer tanta conversa.
o oriundo de estarreja

 
Às 02 outubro, 2007 15:01 , Blogger Nuno Sousa disse...

Obrigado pelo elogio, "oriundo de Estarreja".
Não percebi a questão da "...tanta conversa..".
Cumprimentos

 

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